Por que escrever uma Tese é mais difícil do que ter um bebê

Para o meu atual contexto, esse artigo é muito propício! Achei divertido e estou compartilhando. Extraído de posgraduando.com.


Texto criativo escrito por Larry Morton, em quem o autor lista dez argumentos para provar que escrever uma tese é mais difícil do que ter um bebê:

  1. Ninguém faz você ter um curso de graduação ante de ter um bebê;
  2. Ao contrário de um orientador, você pode mudar de médico sem ter que começar novamente;
  3. Amigos e parentes não colocam em dúvida a importância de um bebê;
  4. Conceber um bebê é muito mais divertido do que conceber um capítulo;
  5. Você não precisa explicar várias vezes aos seus amigos e familiares o que é preciso para se fazer um bebê e porque você ainda não terminou;
  6. Você sabe exatamente quanto tempo dura uma gravidez;
  7. Três meses antes do parto seu médico nunca irá dizer: “Quero que você refaça tudo!”;
  8. Todo mundo vai dizer que seu bebê é lindo e você vai acreditar neles;
  9. Os bebês não necessitam ser padronizados ou colocados nas normas da ABNT;
  10. Ninguém vai reclamar se seu bebê é muito semelhante a outro.

Instalando placa wireless RTL8191 no Open Suse

Essa dica corresponde ao método mais fácil de instalação das placas de rede sem fio (wireless) da família Realtek RTL8191. Esse procedimento foi executado no Open Suse 11.4.

Para você ter certeza do modelo da sua placa wireless instalada, execute o comando lspci. Será listada a relação de dispositivos no sistema, avalie a lista e busque por uma linha semelhante a esta:

02:00.0 Network controller: Realtek Semiconductor Co., Ltd. RTL8191SEvA Wireless LAN Controller (rev 10)

Para a instalação da placa, vamos utilizar um repositório. Para isso, basta adicionar o repositório por meio do gerenciador de repositório no Yast: http://download.opensuse.org/repositories/driver:/wireless/openSUSE_11.4 . Ou adiciona-lo manualmente com o comando (como root): # zypper ar http://download.opensuse.org/repositories/driver:/wireless/openSUSE_11.4 wireless

Adicionado o repositório, basta executar o gerenciador de softwares que automaticamente será sugerida a instalação do driver da placa. Caso seja necessário, o pacote que deve ser adicionado é o rtl8192se-firmware.


Adicionando codecs ao Open Suse

Quem é marinheiro de primeira viagem na instalação de algumas distribuições Linux, especialmente o Open Suse, geralmente estranha o fato do sistema não estar pronto para reprodução da maioria das mídias digitais (MP3, WMA, Mpeg, Real Player, DIV-x). Isso ocorre em função da postura adotada pelos desenvolvedores do Open Suse, que optaram por uma distribuição totalmente livre. Como esses codecs são de código fechado, estão sujeitos aos contratos de licença e regras estipuladas pelos seus desenvolvedores.

No entanto, esse contexto não implica que você não poderá ouvir sua música ou deixar de assistir ao seu vídeo. Mas sim que você estará aceitando as regras determinadas nas licenças de tais codecs, do mesma forma que o fazem os usuários de Windows por exemplo.

Para instalar os codecs de vídeo no Open Suse é muito simples, basta adicionar um novo repositório (não oficial do opensuse.org, mas confiável), como o do pessoal da Packman. Recomendo o repositório a seguir em função de ser um repositório exclusivo para codecs e aplicativos de mídia (este repositório é para a distribuição Open Suse 11.4): http://packman.iu-bremen.de/suse/openSUSE_11.4/Essentials/
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Instalando banco de dados geográfico: PostGre SQL 8 e extensão geográfica PostGis 1.1

1. Introdução
Boa parte dos Sistemas de Informação Geográfica (SIG) desenvolvidos atualmente utilizam a arquitetura baseada em arquivos e diretórios, essa arquitetura dificulta a segurança, a administração, a atualização e o controle desses sistemas.

Com o crescimento contínuo do volume de informações e o desenvolvimento de sistemas distribuídos e em ambiente web, tem levado à utilização da tecnologia baseada em Banco de Dados Geográficos (BDG), apresentando-se como a melhor forma de desenvolver sistemas e administrar eficientemente, de maneira segura, um grande volume de dados geográficos.

Além das opções de BDG’s proprietários, como o Oracle Spatial, temos à disposição opções de código aberto, como o PostGre SQL (http://www.postgresql.org/) e sua extensão espacial PostGIS (http://postgis.refractions.net/). O PostGre é um Sistema Gerenciador de Bando Dados (SGBD) de código aberto que conta com recursos como: consultas complexas, chaves estrangeiras, integridade transacional, controle de concorrência, triggers, views, stored procedures, entre outros característicos de um SGBD maduro. Pelas suas características e potencialidades, tem sido amplamente aceito e empregado pela comunidade de desenvolvedores de sistemas que buscam por uma solução de código aberto (software livre). A extensão espacial PostGIS foi desenvolvida pela empresa Refractions e é licenciada livremente para a comunidade de software livre, essa extensão tem a função de permitir o armazenamento e tratamento
de dados geográficos no SGBD PostGre. O desenvolvimento da PostGIS obedece aos padrões OpenGIS (http://www.opengeospatial.org/), que consiste em um conjunto de padrões definidos por uma organização voluntária.

O uso do PostGre e sua extensão PostGIS, é uma solução de geoprocessamento robusta, com alta performance, baixo custo e que possibilita a integração com outros SIG’s que utilizam o padrão definido pelo consórcio OpenGIS.

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Editando e manipulando documentos PDF com o PdfTk

Quem trabalha frequentemente com documentos em formato PDF já deve ter passado pela necessidade de editar documentos, seja mesclando, rotacionando ou mesmo dividindo. Uma típica situação que requer algum tipo de edição é quando documentos são digitalizados e armazenados em formato PDF.

Aqui, será sugerido o uso do aplicativo PDF Toolkit, implementado pelo pessoal da PDF Labs. Neste artigo ele foi utilizado no Open Suse 11.4.

Para instalação, basta acessar o site do Open Suse, buscar pelo aplicativo “pdftk” e clicar no botão one-click-install.

Feito isso, o aplicativo está instalado. É preciso agora utilizar adequadamente os parâmetros para editar os documentos da maneira desejada. Vamos considerar algumas necessidades e os respectivos comandos para executar tais edições:

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Instalando impressoras HP no OpenSuse

Se você precisa instalar uma impressora, scaner ou multifuncional da HP no Open Suse, há uma maneira bem prática para isso. Esse procedimento foi testado nas versões do Open Suse 11, 11.1, 11.2 e 11.4, com a instalação da impressora HP LaserJet P1005.

Para resolver o caso, abra o gerenciador de software e adicione o pacote hplib. Esta biblioteca traz os PPDs da grande maioria das impressoras HP e permite o gerenciamento desses dispositivos por meio de um serviço. Essa instalação também pode ser feita manualmente, visitando o site da HP e selecionando o SO Linux ao escolher o driver do dispositivo.

Feita a instalação, abra o terminal e execute como root o comando # hp-setup.Será aberto uma interface de instalação, auto-explicativa. Basta seguir os procedimentos e selecionar seu dispositivo ao ser detectado. Está pronto, simples assim!


Computação Pervasiva X Computação “intrometida”

A computação pervasiva apresenta um potencial fantástico, possibilitando novos modelos de aplicações que irão auxiliar as pessoas em diversas tarefas. Duas dessas possibilidades são a aplicação da computação pervasiva em nossas casas, buscando propiciar um ambiente mais saudável, com melhor conforto e menor consumo de recursos; e em “etiquetas inteligentes” que poderão ser utilizadas em livros, bagagens, chaves de automóveis, contêiners, entre outros, buscando incrementar sistemas de segurança, controle, logística e de varejo. Entretanto essas aplicações e o modelo de implementação acabam levando ao questionamento quanto a privacidade e a segurança dos usuários. Este texto discute brevemente sobre esse assunto, baseando-se nos artigos de Stanford (2003) e Intille (2002).

A computação pervasiva tem ampliado gradativamente sua aplicação em novos sistemas por conta da diminuição do tamanho dos equipamentos e redução de custos. Há a expectativa que no futuro os componentes computacionais estarão presentes em qualquer tipo de objeto e estes estarão conectados entre si, trocando informações de modo a resolver ou auxiliar em diversas tarefas das pessoas. Entre as diferentes possibilidades, imagine o potencial de etiquetas de identificação com comunicação sem fio ou ainda uma casa “inteligente”, capaz de sugerir/controlar ações para economia de recursos como energia elétrica.

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Sistemas de transporte mais inteligentes com computação pervasiva

A computação pervasiva é baseada na interação entre computadores e dos computadores com as pessoas e com o mundo. A aplicação da computação pervasiva em sistemas de transporte pode promover um aumento de eficiência e segurança, além de uma nova experiência para as pessoas que utilizam esses sistemas. Este texto é baseado nos artigos de Wang (2006, 2007) e Farkas (2006).

Diversas funcionalidades podem ser implementadas quando a computação é aplicada para resolver problemas de transporte, tais como sistemas antifurto, planejamento e otimização de rotas, entretenimento, sistemas de comunicação, coleta de dados, planejamento e manutenção de veículos, sistemas anti colisões, monitoramento de pressão dos pneus, sistemas de identificação e sistemas de localização em tempo real. O uso da computação pervasiva em qualquer aplicação desenvolvida para sistemas de transporte propicia um sistema mais eficiente e “inteligente”.

Com a computação pervasiva será possível implementar computadores dentro, fora dos veículos e no ambiente onde os veículos se locomovem. Esses dispositivos irão compor sistemas de suporte ao motorista e passageiros, ampliando a segurança, a eficiência no transporte e o conforto. Os carros, por exemplo, poderão se comunicar com outros carros e também com dispositivos instalados nas ruas/estradas (através de controles remotos, sistemas de localização, sensores ou RFID), que podem inclusive ajudar a detectar e prevenir colisões, informar sobre condições de clima, situação da via, ou mesmo alertar sobre perigos (animais, interrupções). Ainda, haverá sistemas de assistência ao motorista baseado em visão computacional, capaz de detectar a partir do movimento do motorista a ação que está sendo tomada, auxiliando na execução da tarefa ou emitindo um alerta para o caso de uma ação perigosa.
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Computação Ubíqua/Pervasiva

A computação ubíqua ou computação pervasiva apresenta um novo modelo de sistema de computação, diferente do modelo atual que prioriza máquinas potentes (computacionalmente) de uso geral. Esse novo conceito é baseado em equipamentos pequenos, com poder computacional adequado à sua função (limitado) e com ampla conectividade, não a conectividade a uma rede, mas a quaisquer outros dispositivos pervasivos que possam de alguma forma colaborar coletivamente para auxiliar em uma tarefa. Este texto discute brevemente sobre computação ubíqua, baseando-se nos artigos de Weiser (1991), Lyytinen e Yoo (2002) e Mattern (2005).

Lyytinen e Yoo (2002) propõem uma diferenciação entre os termos “computação ubíqua” e “computação pervasiva”, classificando como computação pervasiva modelos com dispositivos com alto grau de acoplamento e baixo grau de mobilidade, enquanto que computação ubíqua seriam os modelos com dispositivos com alto grau de acoplamento e alto grau de mobilidade. Apesar dessa proposta de diferenciação, nota-se que não há uma distinção bem definida ou unânime por outros autores, alguns se quer fazem distinção entre os termos. Por essa razão, neste texto será utilizado somente o termo “computação ubíqua”.

Weiser (1991) apresenta uma afirmativa interessante em seu artigo, defende que as tecnologias mais profundas tendem a “desaparecer”, tornando-se imperceptível, indistinguível pelas pessoas, integrando-se ao cotidiano. Ou seja, essas tecnologias deixam de ser o foco de atenção, passam a ser intrínsecas (talvez até óbvias), tal como a aplicação da escrita, do uso de motores elétricos, da eletricidade. Dessa forma as pessoas passam, a partir dessa tecnologia intrínseca, a focarem em novos desafios/objetivos.

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Cientistas fazem mapa da gravidade da Terra

Fonte BBC e Folha do Estado

A agência espacial europeia (ESA) anunciou nesta quinta-feira, 31, que o satélite Goce, após anos em órbita, tem informações suficientes para fazer um mapa da gravidade da Terra de precisão sem precedentes. O modelo, conhecido como geoide, define onde estão os níveis da superfície terrestre, esclarecendo se o sentido é “para cima” ou “para baixo”.

Os cientistas afirmam que os dados podem ser usados em inúmeras aplicações, entre elas nos estudos de mudança climática para ajudar a entender como a grande massa de oceanos move calor ao redor da Terra.

O mapa foi desenhado a partir de medições precisas realizadas pelo satélite europeu Goce, sigla formada a partir das iniciais da sonda exploradora de campo gravitacional e equilíbrio estacionário que circula na órbita terrestre a uma altitude de pouco mais de 250 km da superfície – a órbita mais baixa de um satélite de pesquisa em operação.
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